Do Correio do Estado Bahia 

Essa primeira semana de Fevereiro começou com um grande escândalo na cidade, pois veio à tona que o secretário de Agricultura e Pesca do Município de Ilhéus, Moisés Bohana Neto, demonstrando uma ambição desmedida, exerceu sua influência com seu amigo Prefeito Marão do Cifrão para beneficiária de sua própria mãe, Maria Carolina Soares Bohana.

Bohana, que não se conformou em ter apenas um “mísero” salário de 14.857 Reais (conforme consta no portal da transparência da prefeitura de Ilhéus), quis mais e correu atrás para convencer o Prefeito Marão de que o imóvel localizado na Rua Rodolfo Vieira, nº 52B, Sala 301, Centro – Ilhéus – Bahia, onde sua mãe é a locatária, seria o melhor lugar para acomodar a sede da Controladoria Geral do Município – GCM entre o dia 29/12/2023 até 28/12/2024.

Para quem deve estar se perguntando qual é o valor do contrato entre a mãe do secretário, braço direito do prefeito, com a prefeitura, a resposta é:

O valor do contrato, foi simplesmente previsto em 86.400 reais, o que equivale a cerca de 7.200 reais por mês, um montante consideravelmente superior à média de aluguéis na região. Em sites especializados, é possível encontrar locações comerciais na faixa de 2~3 mil reais, e até mesmo um ponto comercial com 95 m² por R$ 5.000/mês. A disparidade nos valores suscita questionamentos sobre a ética e a legalidade das ações do secretário e do prefeito.

Diante deste cenário, é inevitável questionar se a alcunha “100%” dada ao secretário se refere à sua busca incessante por 100% do dinheiro que passa pela prefeitura. A conduta imoral e questionável revelada por esse escândalo demonstra o descaso com o dinheiro público e a falta de integridade dos agentes responsáveis ​​pela gestão do município. É essencial que sejam tomadas medidas para garantir a responsabilização desses indivíduos e restaurar a confiança da população na administração pública de Ilhéus.