A Vigilância Sanitária de Ilhéus interditou recentemente uma clínica de estética que operava de forma irregular no município. De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde, Katiussa Nascimento, o local não possuía alvará de funcionamento, nem qualquer tipo de documentação sanitária ou comprovação profissional que atestasse a legalidade dos procedimentos realizados.

Segundo Katiussa, a clínica chegou a ser notificada previamente, recebeu prazo para se regularizar e teve acesso à lista de documentos exigidos, além de orientações detalhadas sobre como se adequar às normas. “Mesmo com todas as oportunidades de correção, a clínica não regularizou sua situação. Diante disso, tivemos que atuar para proteger a população de possíveis danos”, afirmou.

A reabertura do estabelecimento só será possível caso a empresa cumpra uma série de exigências legais: solicitação formal de alvará, pagamento de tributos municipais, apresentação de toda a documentação necessária, aprovação em nova inspeção sanitária e presença de um profissional habilitado e legalmente responsável pelos serviços oferecidos.

Fiscalização reforçada em 2025

Katiussa destaca ainda que, em 2025, a Vigilância Sanitária segue atuante e intensificou as ações de fiscalização em diversos setores. “Estamos atentos a todos os estabelecimentos que possam oferecer riscos à população — clínicas, padarias, supermercados, farmácias, hotéis, açougues e tantos outros. A atuação da Vigilância é para garantir segurança e saúde a todos”, enfatizou.

A diretora também reforça a importância da legalização dos empreendimentos. “É fundamental que a população entenda que todos os estabelecimentos — sejam de saúde, estética, alimentação, entre outros — precisam de um alvará de funcionamento. Esse alvará só é emitido mediante o pagamento dos tributos correspondentes e a abertura de um processo de legalização”, explicou.

Por fim, a Vigilância Sanitária orienta que a população colabore, denunciando locais que estejam funcionando de maneira irregular. “Cuidar da saúde é um dever coletivo, e a Vigilância está comprometida com esse propósito”, concluiu Katiussa.