:: 3/jun/2025 . 13:32

Na manhã desta segunda-feira (2), a equipe de reportagem da Rádio Bahiana de Ilhéus esteve no bairro Banco da Vitória para acompanhar de perto a situação enfrentada pelos moradores da Rua Belo Horizonte. A visita revelou um cenário de abandono que tem comprometido diretamente a qualidade de vida da comunidade local.

A rua, sem qualquer tipo de pavimentação, apresenta diversos problemas estruturais. Buracos, lama e acúmulo de água se espalham ao longo da via, intensificados pelas recentes chuvas. O tráfego de veículos e pedestres se torna cada vez mais difícil, e os moradores relatam prejuízos, como a sujeira causada pelos respingos de lama nas fachadas das casas devido à passagem de carros.

Mas os problemas não param por aí. A comunidade também denuncia o descaso com a área da saúde. O posto de saúde do bairro permanece fechado, mesmo possuindo estrutura física pronta para funcionamento. Sem atendimento local, os moradores são obrigados a se deslocar até a unidade mais próxima, nas imediações do Hospital Costa do Cacau, enfrentando longas caminhadas e dificuldades para conseguir uma simples consulta médica.

Segundo relatos, é comum que moradores saiam de casa ainda de madrugada para caminhar até o posto de saúde da Morada do Porto, na tentativa de conseguir uma ficha de atendimento.

A situação se torna ainda mais revoltante diante do prédio do novo posto de saúde construído na própria Rua Belo Horizonte, ainda na gestão municipal anterior. Apesar de concluída, a unidade jamais foi inaugurada. Hoje, o prédio está abandonado, tomado pelo mato, servindo de abrigo para animais peçonhentos e se deteriorando a cada dia.

Indignados, os moradores cobram providências urgentes da prefeitura: a requalificação da Rua Belo Horizonte e a ativação dos serviços de saúde no bairro, que há tempos clama por atenção do poder público.

A Prefeitura de Itabuna, por meio do Departamento da Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde, encerrou mais uma etapa importante do processo da territorialização da Saúde do Município: a contagem da população.
Como parte do processo de finalização da contagem, para a realização de ajustes se necessário, haverá uma reunião nesta terça-feira, dia 3, às 9h30min, no auditório do Centro de Atenção à Mulher Maria Domingas Santos (CAM Itabuna).

O encontro contará com a presença de representantes do Conselho Estadual de Saúde e de universidades públicas e faculdades particulares.
A secretária municipal de Saúde, Lívia Mendes Aguiar, frisa a importância de todo o processo da territorialização por se tratar de uma estratégia de planejamento adotada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para melhor identificar e atender as necessidades da população.

A enfermeira Dayse Santos, coordenadora do Departamento da Atenção Primária, lembra que a contagem foi uma das fases mais desafiadoras e importantes deste processo de territorialização da Atenção Primária da Saúde de Itabuna.
“Nós conseguimos avançar bastante, depois de ter sido realizado um trabalho criterioso que exigiu muita dedicação e compromisso por parte de toda equipe envolvida”, avalia.

De acordo com ela, foi feita a contagem de toda população da área urbana e rural e para isso, foi necessário o envolvimento não só dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), mas de equipes multiprofissionais.

Além disso, médicos, odontólogos, assistentes sociais, enfermeiros, técnicos de enfermagem e educadores físicos foram alguns destes profissionais que fizeram parte da contagem da população.

“Será com base nessa atualização dos dados que será possível identificar o território de atuação das unidades de saúde e, consequentemente, fazer planejamento, investimentos e executar ações bem-sucedidas na área da saúde, tendo como base de trabalho a população identificada in loco”, explica a coordenadora do Departamento da Atenção Primária, Dayse Santos.

O Departamento de Filosofia e Ciências Humanas (DFCH) da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) vai promover, no dia 5 de junho de 2025, a II Jornada “As Humanidades e a Casa Comum”. O evento científico, que acontece na Sala 2202 do Pavilhão Adonias Filho, é uma celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para sensibilizar a sociedade sobre os desafios ecológicos.

A iniciativa, organizada pela comunidade acadêmica do DFCH, é aberta a todos os interessados em compreender e agir diante das urgências ambientais e planetárias. A jornada aborda essas questões sob diversas perspectivas, integrando sensibilidades artísticas, raciocínio estratégico e as múltiplas culturas científico-humanísticas.

O objetivo principal do evento é fomentar a troca de experiências e saberes relacionados às interrogações mais prementes do nosso tempo. A proposta é contribuir para uma reflexão aprofundada sobre o papel das humanidades na construção de um futuro mais justo e sustentável.

A programação, coordenada pelo Professor Antônio Balbino Marcal Lima, diretor do Departamento Filosofia e Ciências Humanas (DFCH), conta com a participação de pesquisadores do meio acadêmico e representantes de comunidades tradicionais. As palestras visam lançar novas ideias, ampliar horizontes, superar preconceitos e inspirar abordagens inovadoras, refletindo sobre a intrínseca relação entre a humanidade e o meio ambiente que molda nossas vidas e tradições.

Destacam-se as palestras sobre: “O Mundo Desaprendido: poéticas do cuidado na crise ambiental” com José Adolfo (Uesc); “Estética eco-relacional: teatro político e Casa Comum” com Fernando Leão (UFSB); “Povos Indígenas: sustentabilidade e bem viver” com Nadia Batista da Silva (Aldeia Tupinambá); “Os donos da água” com Valderly Cazais dos Anjos (CPT); “As humanidades no antropoceno” com Antonio B. M. Lima (Uesc) e “Mudança climática e comunidades tradicionais” com Christiana Cabicieri (Uesc).

A II Jornada “As Humanidades e a Casa Comum” promete ser um espaço enriquecedor para a discussão e a busca por soluções conjuntas para os desafios ambientais que enfrentamos, reforçando o papel crucial das humanidades nesse processo.

Uma colisão frontal entre um carro e uma carreta deixou uma pessoa ferida, na manhã desta segunda-feira (2), na BA-262, no município de Uruçuca, no sul da Bahia. O acidente envolveu um Fiat Mobi Like e um caminhão.

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o motorista do Mobi foi encontrado deitado ao lado do veículo, consciente, mas com diversas escoriações. Ele recebeu os primeiros socorros no local, prestados por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-192) de Uruçuca, e foi encaminhado para o Hospital Regional Costa do Cacau, em Ilhéus.

Ainda segundo a PRE, o motorista da carreta saiu ileso. A batida foi tão forte que o carro tombou e saiu da pista, parando no mato às margens da rodovia. O trecho do acidente possui acostamento estreito, o que pode ter contribuído para a gravidade da ocorrência. O Fiat Mobi ficou severamente danificado.

Ilhéus recebe nesta terça-feira (03), às 19h, no Teatro Municipal, o espetáculo “Cantinho de Nóis”, da Jorge Garcia Companhia de Dança. Com entrada gratuita e classificação livre, a apresentação tem o apoio da Prefeitura de Ilhéus, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.

A montagem celebra os 20 anos da companhia e traz ao palco uma fusão entre a dança contemporânea e manifestações populares do Nordeste, como o Cavalo Marinho e o Bumba-Meu-Boi. A proposta percorre elementos da identidade brasileira, inspirada em referências como o folclorista Câmara Cascudo, em uma narrativa que conecta o sertão nordestino ao carnaval de Olinda.

Antes da apresentação, será realizada uma oficina gratuita de dança contemporânea, das 14h às 15h30, também no Teatro Municipal. A atividade é aberta ao público e voltada para iniciantes ou interessados em dança, com vagas limitadas a 25 participantes. A oficina abordará técnicas corporais, expressão artística e princípios de movimento.