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:: 25/jul/2023 . 22:29

Ilhéus: Sindicacau protesta após falas racistas de gerente da Olam Agrícola nesta terça-feira (25)

Na manhã desta terça-feira (25), o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Ilhéus, Itabuna e Uruçuca (Sindicacau) realizou um ato em protesto contra as falas racistas proferidas por um gerente da Olam Agrícola Ltda (antiga Joanes).

A manifestação ocorreu em frente à sede da empresa, localizada no Distrito Industrial no bairro Iguape, zona norte de Ilhéus. Na ocasião, o Sindicacau contou com apoio de outros sindicatos, entidades sociais, representantes da sociedade civil e políticos que apoiam a causa antirracista.

De acordo com o vice-presidente do Sindicacau, Ulisses Abade, o gerente sênior de originação da Olam Agrícola teria dito na frente de alguns funcionários que o negro ‘só serviria para plantar cacau e café, também para limpar quintais’.

“Esse cidadão ainda disse que a empresa tinha que contratar mais pessoas brancas que são bonitas e não pessoas negras. Após ele ter disparado essas falas racistas, algumas pessoas saíram chorando da sala, outros se revoltaram. Esse gerente, chegou a transferir uma das pessoas que viram a situação para outro posto de trabalho”, contou.

Posteriormente ao caso, o Sindicacau teve uma reunião com a diretoria da empresa que confirmou ter ocorrido as falas racistas dentro de suas dependências, afirmou Abade. “A Olam nos disse que havia tomado as providências cabíveis. No caso, uma advertência, uma suspensão e que esse diretor teria se retratado com os trabalhadores”, relatou.

“Porém, ele não se retratou com os trabalhadores que ouviram os insultos racistas, porque eles já não estavam mais trabalhando na fábrica. Ele se retratou apenas com um pequeno grupo. Sendo que, com essa atitude, ele atingiu todos os trabalhadores, toda a sociedade. Ele deveria fazer uma ampla retratação com toda a sociedade. A empresa ainda nos disse que está fazendo um ‘trabalho pedagógico’ com esse cidadão”, desabafou.

O sindicalista considera inadmissível que uma empresa de origem negra, que surgiu a partir do Senegal, com o cultivo da castanha de caju e com um dono da Índia, país asiático com pessoas negras, seja tolerante com os insultos racistas no ambiente de sua fábrica.

“Esse ato de hoje foi muito importante em repúdio a essas falas racistas. O Sindicacau já está movendo uma ação coletiva contra esse absurdo ocorrido dentro da empresa. Registramos queixa-crime na delegacia. Ouvimos as pessoas que presenciaram o fato. A Olam precisa adotar providências mais enérgicas e se retratar com todos os trabalhadores e com toda sociedade. Esse cidadão feriu a alma de todos nós, trabalhadores, baianos, de cor negra, ele não tinha o direito de nos atingir dessa forma”, concluiu.

Com informações do Blog do Chicó.

Programa de intercâmbio para estudantes baianos de Itabuna e região tem inscrições abertas; veja como participar

O programa Rotary de Intercâmbio de Jovens está com inscrições abertas para vagas de intercâmbio para estudantes de Itabuna e região. Para se inscrever os interessados devem ter entre 15 e 17 anos.

As inscrições podem ser realizadas até o dia 31 de agosto, no site oficial. O processo de seleção acontece em duas etapas. A primeira é baseada nas notas escolares dos estudantes, já segunda, o candidato participa de entrevistas e prova de inglês.

Após a seleção ocorre a divulgação da classificação geral, que mostra onde os selecionados terão a maior chance de morar pelo período de 11 meses no país de sua escolha.

Nos últimos dois anos foram firmadas parceria de intercâmbio estudantil de jovens com países como Alemanha, Espanha, México, Peru, Argentina, Canadá, Dinamarca, França e Estados Unidos.

Em 2022, um aluno selecionado de Itabuna foi enviado para a França. Neste ano, outras duas alunas foram selecionadas para o intercâmbio na Alemanha.

Câmara de Ilhéus terá sessão especial em comemoração aos 21 anos da CEAPA nesta quinta-feira (27)

Na próxima quinta-feira (27), às 14h, o plenário da Câmara de Vereadores de Ilhéus sediará uma sessão especial em comemoração aos 21 anos da Central de Apoio e Acompanhamento às Penas e Medidas Alternativas (CEAPA).

Essa entidade é responsável pelo acompanhamento e execução do Programa de Prestação de Serviço à Comunidade (PSC) e Prestação de Outra Natureza (PON), que encaminha apenados para diferentes instituições, onde cumprem a pena de acordo com a profissão, graduação, conhecimentos ou habilidades que já possuíam anteriormente.

Atualmente, o Núcleo Ilhéus é responsável pelo acompanhamento de 330 pessoas que encontram-se em cumprimento das penas e medidas alternativas. Em 15 anos, já acompanhou mais de 3.200 pessoas das comarcas de Ilhéus, Itabuna e municípios circunvizinhos.

Para o vereador Cláudio Magalhães (PCdoB), autor do requerimento e membro da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Seguridade Social, Família E Direitos Da Criança e do Adolescente da casa legislativa ilheense, é fundamental reconhecer o trabalho da CEAPA para toda a sociedade brasileira.

“Esse projeto criado pelo Ministério da Justiça, em 2002, efetivado aqui na Bahia em 2007, tem um papel importante para esses apenados, dando dignidade e ajudando na ressocialização dessas pessoas. Milhares já foram beneficiados com essa política pública, por tudo que a CEAPA representa, vamos homenagear os 21 anos desta instituição”, justificou.

Moraes proíbe remoção de pessoas em situação de rua e obriga governo a implementar política nacional sobre o tema

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de 120 dias para o governo federal apresentar um plano nacional para a população de rua.

A decisão do ministro foi motivada por uma ação protocolada no Supremo por PSOL, Rede Sustentabilidade e Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

Os autores da ação alegaram omissão do Executivo e Legislativo ao longo do tempo na implementação de políticas para quem vive nas ruas do país, previstas em um decreto presidencial de 2009.

Na decisão, Moraes entendeu que o Judiciário deve intervir na questão para promover esforços para impedir a continuidade da violação de direitos humanos.

“A violação maciça de direitos humanos, a indicar um potencial estado de coisas inconstitucional, impele o Poder Judiciário a intervir, a mediar e a promover esforços na reimaginação de uma estrutura de enfrentamento para as mazelas que, lastimavelmente, caracterizam uma determinada conjuntura, tal qual aquela que se apresenta”, afirmou.

Na mesma decisão, Moraes determinou que estados e municípios não podem realizar obras com arquitetura hostil contra a população de rua, recolhimento forçado de pertences pessoais e remoção compulsória de pessoas. Além disso, deverá ocorrer capacitação de agentes para dar tratamento digno aos moradores e divulgação prévia dos horários de serviços de zeladoria.



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