A mobilização conta o processo de reestruturação no Banco do Brasil segue a todo o vapor. Nesta quarta-feira (10/2), os funcionários farão uma nova paralisação de 24 horas, com o fechamento de agências e outros locais de trabalho em todo o país. O estado de greve foi aprovado pelas assembleias de todas as bases sindicais ligadas à Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe.

O protesto é contra o plano de reestruturação anunciado no dia 11 de janeiro que prevê mudanças em 870 pontos de atendimento por meio do fechamento de agências, postos de atendimento e escritórios e a conversão de 243 agências em postos. Também estão previstas a transformação de oito postos de atendimento em agências, de 145 unidades de negócios em Lojas BB, além da relocalização e 85 unidades de negócios e a criação de 28 unidades de negócios.

O banco também quer fazer mudanças no atual modelo e remuneração dos caixas executivos, que deixariam de ter a gratificação permanente a passariam a ter uma gratificação proporcional apenas aos dias de atuação, se houver. Além disso, abriu um programa de demissão voluntária para desligar 5 mil bancários.

As medidas prejudicam os funcionários que ficam, pois terão que assumir as tarefas dos colegas desligados. A população também será atingida, com o fechamento de agências e redução do quadro de pessoal, o que impactará na qualidade do atendimento.

Os bancários estão mobilizados contra o processo e já realizaram uma série de manifestações contra a reestruturação, que inclui protestos nas agências, conversas com políticos e outros setores da sociedade, além de uma paralisação no dia 29 de janeiro.

As entidades representativas dos trabalhadores buscam ainda a suspensão do plano, através de negociação com o banco mediada pelo Ministério Público do Trabalho

Por O Tabuleiro